Há de se usar certa lógica na hora de se fazer a preparação.
Esta lógica se chama planejamento.
Logo após você ter noção de como está seu conhecimento para sobreviver
num mundo em crise, ou pós crise, você avaliará mesmo que mentalmente “o que
fazer” quando a caca bater no ventilador.
Você certamente irá atrás do prioritário, do indispensável para viver,
isso é óbvio, mas realmente como você vai preparar isso tudo? e como vai defender ou transportar isso?
Os americanos, sim eles mesmos, chegaram a conclusão que, o top em
segurança é manter-se oculto e em movimento, tanto que o presidente dispõe do
Air force 1 e mais alguns aviões de escolta/doonsday para isso como é
amplamente divulgado.
PORRA é lógico que eu concordo, aquele avião é uma fortaleza móvel,
escoltado por outras fortalezas móveis, guardado por caças invisíveis, dróids
UAV, o caboclo viverá lá bem suprido por anos graças aos estoques... é aí que começa a falha de entendimento da
galera, aquilo manolo é uma BASE / FORTALEZA... móvel, e fora este sistema de
bilhões todo o resto dos “ mais seguros do mundo” é em terra e fixo.
Caixas fortes, mísseis nucleares, reatores, usinas, bases militares
TUDO é fixo, toda estrutura de segurança é fixa, quanto cada base suporta de
danos e ataques depende do planejamento.
Guerra é guerra, uma base dentro de um território inimigo será
assediada, por isso ela é forte e bem planejada.
Lá na antiga idade média, época dos castelos de das cidades sitiadas,
todo comandante sabia que, para cada defensor abrigado deveria haver 5
atacantes, a relação foi crescendo a medida que as armas evoluíram necessitando
de muito mais homens para tomar uma estrutura. Esta métrica desabou com a
chegada da artilharia e o fim dos castelos.
Artilharia né...
O caos se instalou no Brasil, a rede energética faliu e voltamos para
1850, grupos desgarrados vão de casa em casa saqueando e matando... opa, péra
lá... calma aí... não estamos na Europa ou nos EUA onde casas são de madeira e
portas são de vidro, não vivemos em casas sem muros de alvenaria... pelo menos
não a grande maioria. Este aspecto cultural da engenharia civil brasileira é um
fator que desequilibra a teoria do “Run to The Hills” americana e dá uma
vantagem terrível para minha teoria da “base fixa”, seria gritante um americano
típico erguer um muro de pedras cercando sua casa, no Brasil se você construir
um de concreto armado 99.99% das pessoas sequer vai notar o concreto, se é que
vão notar o muro em si, após a tinta ou um grafiato da moda, aquele muro pode
ser considerado qualquer coisa, mas para todos será só um muro estúpido.
Absolutamente nenhuma autoridade vai desconfiar daquele paredão liso de 4 m–5 m
aqui neste país, também não acharão estranho uma guarita, cercas elétricas e de
concertina cortante, grades, câmeras são tão comuns, tão... ridiculamente
comuns que muitos não percebem que são poucos detalhes que separam suas casas
de bases militares.
Não precisa de muita pesquisa e investimento para colocar cercas vivas
e espinheiros na base do muro, ou um punhado de cimento e garrafas quebradas,
um ripa de madeira, com pregos grossos e afiados, arames simplórios, que na
hora do aperto podem ser ligados a inversores e baterias comuns, gerando cargas
de 110 que grudam e fritam os invasores, isso vale também para grades de
janelas, maçanetas de portas e a própria concertina ou arame farpado.
E exatamente como nas bases militares, é muito mais fácil 1 um único
elemento invadir na surdina do que um legião. E a legião precisará de
artilharia ! Hahahaha
sobrevivencialistas, estamos num país onde o povo sequer tem um 38 em casa. Sim, vamos
enfrentar espingardas, rifles leves, pistolas, isso é letal realmente mas é tão
fácil de ser anulado por concreto e aço como eram as flechas anuladas por pedra
e barro na época dos castelos. Não se iluda com americanismos, aqui não se
vende AR15 nos mercados, fuzil é militar e até onde sei só eles tem artilharia,
a massa desesperada, despreparada vai se chocar na muralha defendida como uma
onda no mar e se apagar.
Voltemos á analise fria, pois um muro de concreto hoje em dia não
denuncia um núcleo sobrevivencialista no nosso país, logo as preparações se bem
estruturadas podem deixar sua casa autônoma de água, energia e alimentos, o que
destroça a teoria do cerco prolongado, já que, todo um exercito bem preparado e
suprido para sitiar um castelo não se aplica aqui. O que teremos é o inverso,
um castelo bem alimentado, municiado, auto-suficiente enfrentando um cerco de
esfarrapados, mal armados ou treinados. Esta base cairá nas mãos de forças de
segurança treinadas, cairá por militares, por bombardeamento como qualquer
outra base no mundo, um grande grupo paramilitar muito bem equipado talvez, mas
até este ponto, há o sigilo, porque atacariam exatamente aquele fim de mundo
sem eira nem beira, e mesmo nesta hipotética crise “militar”, neste país a mata
não é segura, pois esta mesma milícia é dez vezes mais perigosa desgarrada de
um comando central.
Senhores a teoria do bunker vale sim, hoje assaltantes conseguem
capturar incautos na entrada/saída de suas casas, mas não se arriscam a
enfrentar uma invasão dependendo da estrutura. Note que, a hora que o portão
for fechado, escorado e lacrado não haverá entra e sai, se houver será armado, escoltado,
não poderão jogar carros contra seu muro, pois você já fez um perímetro de
segurança tombando veículos e qualquer mané tentando retirar vai levar fogo de
dentro do abrigo, através de frestas preparadas e disfarçadas como enfeites no
concreto.
Não haverá luz aparente pra te denunciar, sua casa não será a única
acesa da cidade, estará escura como todas as outras, não haverá som, nem música
ou alegria para provocar os curiosos, não haverá fumaça ou o saboroso cheiro de
comida... para o mundo sua base nunca existiu e qualquer coisa lá dentro já
morreu.
A vigilância e armadilhas começam longe das muralhas para denunciar a
chegada do perigo, os rifles vão ditar a distância e o chumbo vindo do nada vai
desmotivar, detonações de dispositivos caseiros desorientarão a turba.
Perto das muralhas, por entre as frestas as espingardas cantam e
molotovs brilhantes serão despejados. Os pneus velhos dentro dos carros
tombados vão arder e oferecer alvos.
Os defensores nunca dispararão da mesma posição 2 vezes, se deslocando
pela área ameaçada sem oferecer alvo fixo por trás da muralha, oferecerão ao
inimigo o capricho do fogo cruzado e o silencio mortal das precisas flechas de
besta, não, os defensores não atiram para matar, cada invasor ferido precisa de
2 para carrega-lo, derrubam os mais fortes e ferem os demais, o que é morte
certa por infecção ou hemorragia se o sistema de saúde estiver pifado.
Neste ponto, não há mais beleza e estética no exterior do abrigo, as
portas e janelas foram lacradas, sacos
de terra amontoados reforçam a segunda linha de defesa, Super-adobe fechará áreas
de transito os veículos de fuga emprestam seu peso escorando o portão de aço
reforçado, unindo forças com escoras e caibros. Os habitantes revezam seus
turnos de vigia/ trabalho/somo, duplas de reconhecimento partem e voltam com
preciosos recursos, lenha, munição...
Diga com sinceridade, como pretende defender o perímetro e se proteger
na mata? Chegando o perigo você passa a fio seus idosos e se livra das crianças
que atrasam sua marcha? Todos pularão cercas, atravessarão lagos e rios com uma
mochila nas costas? Não se iluda.
Hahhh se houvesse baterias e geradores solares nos castelos, ou comida
liofilizada. Imagine cloro para purificar água naquela época ou as técnicas de
estocagem, como seria se o conhecimento estivesse acessível como está hoje? E a
medicina? E os remédios?
Sim a história seria diferente.
Casa autônoma e sustentável, vigiada, com técnicas de defesa militar...
tanto faz não se ter um AR 15, dá-me uma .22 e munição que o salmo 23 virará
realidade.
Pensem sobrevivencialistas, pensem em reestruturação da base, o segredo
é uma arma muito mais efetiva que os perigos da mata. Não digo que TUDO tem de
estar operando plenamente em termos de defesa do núcleo, em épocas como agora,
de fartura energética, use sim recursos de segurança comuns, câmeras, alarmes,
cercas de pulso elétrico, mas lá, no seu “cafofo”, em suas preparações armazene
também materiais pra lacrar a casa e transforma-la num bunker com seguança máxima.
.
E, para aqueles que ainda contestam a teoria dos bunkers, pensem nos presídios.
Poucos controlando muitos, e os controlados são da pior espécie possível, e o
que é pior: já estão dentro do nucleo, que sempre está sob risco de um resgate externo
planejado.
Muito interessante sua teoria, amigo.
ResponderExcluirnao chego a concordar tenho uma pequena vila encravada na mata com tudo oque é necessário guardado e enterrado tudo amurado e uso a regra de tres pra tudo mesmo... nao vejo problema algum em se refugiar na mata
ResponderExcluirConfesso ser uma escolha muito dificil, se estiver realmente preparado com uma fortificação dentro de um ambiente urbano será no minimo TENSO. O ideal em um caso de colapso seria uma fortificação fora da cidade.
ResponderExcluirPelo que tenho pesquisado, a respeito das possibilidades em que poderia ocasionar o caos, quanto maior a aglomeração urbano, maior vai ser o inferno criado. Abraço a todos.
ExcluirGostei muito da postagem, também estou com planos adiantados para construir uma casa reforçada, só que acho de extrema importãncia a localização, o meu sitiozinho se localiza em local alto(1.200) queria mais alto, mas não deu, fim de estrada, vizinho de montanhas altas (2.800 mt), muita água proximo e dentro da área, pretendo fazer a base subterranea e reforçada na medida do possivél, e a parte superio de aspecto normal para não chamar atenção. Abraço a todos e sempre alerta.
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