Pages - Menu

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vai mesmo correr pro mato? então leia isso.


Há de se usar certa lógica na hora de se fazer a preparação.
Esta lógica se chama planejamento.
Logo após você ter noção de como está seu conhecimento para sobreviver num mundo em crise, ou pós crise, você avaliará mesmo que mentalmente “o que fazer” quando a caca bater no ventilador.
Você certamente irá atrás do prioritário, do indispensável para viver, isso é óbvio, mas realmente como você vai preparar isso tudo? e como vai defender ou transportar isso?

Bom há estratégias bem definidas neste aspecto.
Os americanos, sim eles mesmos, chegaram a conclusão que, o top em segurança é manter-se oculto e em movimento, tanto que o presidente dispõe do Air force 1 e mais alguns aviões de escolta/doonsday para isso como é amplamente divulgado.


PORRA é lógico que eu concordo, aquele avião é uma fortaleza móvel, escoltado por outras fortalezas móveis, guardado por caças invisíveis, dróids UAV, o caboclo viverá lá bem suprido por anos graças aos estoques...  é aí que começa a falha de entendimento da galera, aquilo manolo é uma BASE / FORTALEZA... móvel, e fora este sistema de bilhões todo o resto dos “ mais seguros do mundo” é em terra e fixo.
Caixas fortes, mísseis nucleares, reatores, usinas, bases militares TUDO é fixo, toda estrutura de segurança é fixa, quanto cada base suporta de danos e ataques depende do planejamento.



Guerra é guerra, uma base dentro de um território inimigo será assediada, por isso ela é forte e bem planejada.
Lá na antiga idade média, época dos castelos de das cidades sitiadas, todo comandante sabia que, para cada defensor abrigado deveria haver 5 atacantes, a relação foi crescendo a medida que as armas evoluíram necessitando de muito mais homens para tomar uma estrutura. Esta métrica desabou com a chegada da artilharia e o fim dos castelos.
Artilharia né...
O caos se instalou no Brasil, a rede energética faliu e voltamos para 1850, grupos desgarrados vão de casa em casa saqueando e matando... opa, péra lá... calma aí... não estamos na Europa ou nos EUA onde casas são de madeira e portas são de vidro, não vivemos em casas sem muros de alvenaria... pelo menos não a grande maioria. Este aspecto cultural da engenharia civil brasileira é um fator que desequilibra a teoria do “Run to The Hills” americana e dá uma vantagem terrível para minha teoria da “base fixa”, seria gritante um americano típico erguer um muro de pedras cercando sua casa, no Brasil se você construir um de concreto armado 99.99% das pessoas sequer vai notar o concreto, se é que vão notar o muro em si, após a tinta ou um grafiato da moda, aquele muro pode ser considerado qualquer coisa, mas para todos será só um muro estúpido. Absolutamente nenhuma autoridade vai desconfiar daquele paredão liso de 4 m–5 m aqui neste país, também não acharão estranho uma guarita, cercas elétricas e de concertina cortante, grades, câmeras são tão comuns, tão... ridiculamente comuns que muitos não percebem que são poucos detalhes que separam suas casas de bases militares.



Não precisa de muita pesquisa e investimento para colocar cercas vivas e espinheiros na base do muro, ou um punhado de cimento e garrafas quebradas, um ripa de madeira, com pregos grossos e afiados, arames simplórios, que na hora do aperto podem ser ligados a  inversores e baterias comuns, gerando cargas de 110 que grudam e fritam os invasores, isso vale também para grades de janelas, maçanetas de portas e a própria concertina ou arame farpado.



E exatamente como nas bases militares, é muito mais fácil 1 um único elemento invadir na surdina do que um legião. E a legião precisará de artilharia !  Hahahaha sobrevivencialistas, estamos num país onde o povo sequer tem um 38 em casa. Sim, vamos enfrentar espingardas, rifles leves, pistolas, isso é letal realmente mas é tão fácil de ser anulado por concreto e aço como eram as flechas anuladas por pedra e barro na época dos castelos. Não se iluda com americanismos, aqui não se vende AR15 nos mercados, fuzil é militar e até onde sei só eles tem artilharia, a massa desesperada, despreparada vai se chocar na muralha defendida como uma onda no mar e se apagar.

Voltemos á analise fria, pois um muro de concreto hoje em dia não denuncia um núcleo sobrevivencialista no nosso país, logo as preparações se bem estruturadas podem deixar sua casa autônoma de água, energia e alimentos, o que destroça a teoria do cerco prolongado, já que, todo um exercito bem preparado e suprido para sitiar um castelo não se aplica aqui. O que teremos é o inverso, um castelo bem alimentado, municiado, auto-suficiente enfrentando um cerco de esfarrapados, mal armados ou treinados. Esta base cairá nas mãos de forças de segurança treinadas, cairá por militares, por bombardeamento como qualquer outra base no mundo, um grande grupo paramilitar muito bem equipado talvez, mas até este ponto, há o sigilo, porque atacariam exatamente aquele fim de mundo sem eira nem beira, e mesmo nesta hipotética crise “militar”, neste país a mata não é segura, pois esta mesma milícia é dez vezes mais perigosa desgarrada de um comando central.



Senhores a teoria do bunker vale sim, hoje assaltantes conseguem capturar incautos na entrada/saída de suas casas, mas não se arriscam a enfrentar uma invasão dependendo da estrutura. Note que, a hora que o portão for fechado, escorado e lacrado não haverá entra e sai, se houver será armado, escoltado, não poderão jogar carros contra seu muro, pois você já fez um perímetro de segurança tombando veículos e qualquer mané tentando retirar vai levar fogo de dentro do abrigo, através de frestas preparadas e disfarçadas como enfeites no concreto.

Não haverá luz aparente pra te denunciar, sua casa não será a única acesa da cidade, estará escura como todas as outras, não haverá som, nem música ou alegria para provocar os curiosos, não haverá fumaça ou o saboroso cheiro de comida... para o mundo sua base nunca existiu e qualquer coisa lá dentro já morreu.

A vigilância e armadilhas começam longe das muralhas para denunciar a chegada do perigo, os rifles vão ditar a distância e o chumbo vindo do nada vai desmotivar, detonações de dispositivos caseiros desorientarão a turba.



Perto das muralhas, por entre as frestas as espingardas cantam e molotovs brilhantes serão despejados. Os pneus velhos dentro dos carros tombados vão arder e oferecer alvos.
Os defensores nunca dispararão da mesma posição 2 vezes, se deslocando pela área ameaçada sem oferecer alvo fixo por trás da muralha, oferecerão ao inimigo o capricho do fogo cruzado e o silencio mortal das precisas flechas de besta, não, os defensores não atiram para matar, cada invasor ferido precisa de 2 para carrega-lo, derrubam os mais fortes e ferem os demais, o que é morte certa por infecção ou hemorragia se o sistema de saúde estiver pifado.

Neste ponto, não há mais beleza e estética no exterior do abrigo, as portas  e janelas foram lacradas, sacos de terra amontoados reforçam a segunda linha de defesa, Super-adobe fechará áreas de transito os veículos de fuga emprestam seu peso escorando o portão de aço reforçado, unindo forças com escoras e caibros. Os habitantes revezam seus turnos de vigia/ trabalho/somo, duplas de reconhecimento partem e voltam com preciosos recursos, lenha, munição...

Diga com sinceridade, como pretende defender o perímetro e se proteger na mata? Chegando o perigo você passa a fio seus idosos e se livra das crianças que atrasam sua marcha? Todos pularão cercas, atravessarão lagos e rios com uma mochila nas costas? Não se iluda.



Hahhh se houvesse baterias e geradores solares nos castelos, ou comida liofilizada. Imagine cloro para purificar água naquela época ou as técnicas de estocagem, como seria se o conhecimento estivesse acessível como está hoje? E a medicina? E os remédios?
Sim a história seria diferente.

Casa autônoma e sustentável, vigiada, com técnicas de defesa militar... tanto faz não se ter um AR 15, dá-me uma .22 e munição que o salmo 23 virará realidade.




Pensem sobrevivencialistas, pensem em reestruturação da base, o segredo é uma arma muito mais efetiva que os perigos da mata. Não digo que TUDO tem de estar operando plenamente em termos de defesa do núcleo, em épocas como agora, de fartura energética, use sim recursos de segurança comuns, câmeras, alarmes, cercas de pulso elétrico, mas lá, no seu “cafofo”, em suas preparações armazene também materiais pra lacrar a casa e transforma-la num bunker com seguança máxima.


.


E, para aqueles que ainda contestam a teoria dos bunkers, pensem nos presídios. Poucos controlando muitos, e os controlados são da pior espécie possível, e o que é pior: já estão dentro do nucleo, que sempre está sob risco de um resgate externo planejado.

5 comentários:

  1. Muito interessante sua teoria, amigo.

    ResponderExcluir
  2. nao chego a concordar tenho uma pequena vila encravada na mata com tudo oque é necessário guardado e enterrado tudo amurado e uso a regra de tres pra tudo mesmo... nao vejo problema algum em se refugiar na mata

    ResponderExcluir
  3. Confesso ser uma escolha muito dificil, se estiver realmente preparado com uma fortificação dentro de um ambiente urbano será no minimo TENSO. O ideal em um caso de colapso seria uma fortificação fora da cidade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pelo que tenho pesquisado, a respeito das possibilidades em que poderia ocasionar o caos, quanto maior a aglomeração urbano, maior vai ser o inferno criado. Abraço a todos.

      Excluir
  4. Gostei muito da postagem, também estou com planos adiantados para construir uma casa reforçada, só que acho de extrema importãncia a localização, o meu sitiozinho se localiza em local alto(1.200) queria mais alto, mas não deu, fim de estrada, vizinho de montanhas altas (2.800 mt), muita água proximo e dentro da área, pretendo fazer a base subterranea e reforçada na medida do possivél, e a parte superio de aspecto normal para não chamar atenção. Abraço a todos e sempre alerta.

    ResponderExcluir