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segunda-feira, 3 de junho de 2013
Preparação versus caridade - Valores pessoais em cenários de crise.
Faço muita pesquisa, e quando você mergulha em um tema automaticamente entra em contato com outras pessoas com afinidades ideológicas. No meu caso preparadores e sobrevivencialistas.
Dentre os motivos me levaram a fazer vídeos e escrever este blog, um dos maiores é conhecer você leitor, saber suas opiniões, aprender e ser corrigido em meus erros.
E eu estou tendo sucesso nisso.
Seja em fóruns, sites e até na interação pessoal, um dos assuntos que sempre vem á tona é a relação dos preparadores com os "polly" ou ovelhas no Brasil. Ovelhas e pollys são os que estão firmemente seguros que o sistema irá prove-los caso a merda bata no ventilador.
Na historinha infantil da cigarra e das formigas, a cigarra (ovelhas) não está preocupada com o inverno, enquanto as formigas trabalham duro (preparadores), mas diferente do final deste desenho animado onde a cigarra é acolhida, na vida real, a grande maioria das formigas pretende receber cigarras esfomeadas á bala.
E realmente alguns parecem desejar um grande colapso só para liberar seus ímpetos genocidas.
Esta semana conheci o Ricardo, um preparador de bom coração. Acho que o primeiro que conheço no Brasil que pretende ajudar sua comunidade de maneira altruísta. Ao invés de distribuir chumbo quente, Ricardo quer doar refeições e agasalhos para os necessitados e desconhecidos que eventualmente cheguem a ele.
Globalmente o sobrevivencialismo e a caridade tem por concepção uma rivalidade mortal... sem trocadilhos infames.
Fora do eixo google, em comunidades fechadas se encontram todo tipo de preparadores e sobrevivencialistas, e basta uma pequena leitura de seus planos para constatar como eu, por exemplo, faço um trabalho ingênuo e inocente.
Milícias organizadas em grandes fazendas coletivas que operam bazucas, explosivos e até blindados e helicópteros. Um cara que parece normal fazendo planos de expandir seu território, simplesmente abatendo seus vizinhos, outros pensam em escravidão, roubo, massacres incríveis onde a pena de morte é andar na rua, eu, no alto de meus 40 anos até acharia isso uma grande falácia, um blefe imaginário se não fosse as centenas e milhares de fotos e filmagens que realmente comprovam as intenções. Infelizmente se organizar planejar, executar e treinar não é crime em muitos países, desde que fique só nisso.
Em um dos vídeos, gravado em um domingo qualquer, o cara mantém seu vizinho na mira de um rifle carregado e destravado por quase uma hora enquanto lamenta o fato de ter que atirar nele caso o sistema desande - " Ele é bom pai e tudo mais... paga impostos e não faz coisas erradas... mas é um polly, vai me atrapalhar... ele tem agua... uma piscina... posso vê-lo mas ele nunca me vê... vai morrer de qualquer forma por ser despreparado... e sua família vai vagar por aí... é vou atirar nele e pegar suas coisas ... e usar seu terreno a meu favor...", esta não é a transcrição literal mas é mais ou menos isso, o cara, um preparador com muitos recursos vai simplesmente matar o vizinho e expulsar a família dele de casa. Para mim, é um sociopata enrustido.O pior é que ele não está sozinho, vi um absurdo tutorial ensinando como envenenar o estoque caso tenha de deixar para trás o bunker com centenas de comentários favoráveis. Já falei de extremistas na postagem anterior leia AQUI.
Caros amigos, o que vemos no preparados para o fim é a ponta de um grande ice berg, e o lado mais doce e cômico dele.
Mesmo nas comunidades mais lights e normais, o conceito de caridade é repudiado veementemente, as dicas são mais ou menos assim: Se você tem um cobertor que foi substituído, não doe para a campanha do agasalho, embrulhe-o bem e leve para seu B.O.L. ou enterre-o em um local seguro e de fácil acesso. Tenha itens para negociar e trocar, e neste tópico acha-se uma milhar de dicas de segurança e visando ganhos pessoais, e a lista segue, esconda seus estoques, defenda suas preparações, fodam-se as cigarras, pollys e ovelhas!
O Ricardo não mede suas preparações por kilos ou embalagens, ele as conta por refeições e em seus planos está algo como um "sopão" para ajudar as pessoas que chegarem a ele. Não pretende vender a comida ou trocar por trabalho, simplesmente doar. No Brasil é o primeiro preparador autônomo e independente de instituições que vejo que manifestou esta perspectiva. Já tive outro contato antes, mas o preparador pretendia ajudar só membros de sua igreja/religião/fé.
Ricardo também é um protetor de animais e tem em média 60 cães sob sua guarda que cuida com recursos próprios até serem adotados, é o cara tem um bom coração.
Me pergunto se as pessoas em torno dele, esfomeadas, sem lei para guia-las vão respeitar a regrinha de tomar uma sopa por dia sem saquear o resto, ele acredita que sim, que gentileza gera gentileza, bondade gera bondade. Um amigo meu diria : - Este cara acha que vive na Suécia ou na Suiça e não no Brasil.
Fato é que fora do Brasil, em áreas de crise onde a ONU atua, cada carregamento assistencial chega com escolta blindada e pelo menos 2 homens armados por caminhão. A ONU acredita que sob a mira de armas todos se comportam bem... e até que faz sentido este assistencialismo vigiado.
Uma coisa é o sopão comunitário numa sociedade onde a policia atende o telefone e as pessoas tem a lei a temer, outra é expor suprimentos num lugar onde tanto faz matar ou morrer por nada, mas enfim...
Seja como for, acredito que eu esteja no meio fio. Se invadir o perímetro farei o possível para defendê-lo, porém, minha exposição na internet já é grande e é até meio óbvio que eu seja procurado caso uma merda muito grande bata no ventilador, afinal, muitos conhecidos próximos acompanham meu trabalho. Esta semana vou duplicar meu banco de sementes e começar a projetar um meio de ajudar algumas pessoas que eventualmente venham a mim, mas pode ter certeza que vai envolver trabalho na enxada e pouco conforto, tem muito pasto, mato e espaço na vizinhança, agua não falta. Certamente este será o tema da próxima reunião de meu grupo local, ajudamos alguns?, Desaparecemos do mapa?, Ou repelimos seja lá quem for a cigarra desesperada que aparecer por aqui?
Comida para muitos é de fato o mais simples de se resolver com algum trabalho coletivo, problema é a proteção e defesa destas pessoas, cuidados e suprimentos médicos para os feridos, estropiados e machucados, ferramentas...
Eu tenho um plano audacioso para envolver mais preparadores e sobrevivencialistas da minha região, mas isso é assunto pra outra postagem, nesta quero discutir valores e a relação do sobrevivencialismo com a caridade e aguardo as opiniões de vocês.
Eu simplesmente vou atirar em quem vier beirar meu perimetro com mas intenções declaradas. Mas vou negar o que for possivel as pollys que hoje nos ridicularizam, e sim, se preciso as ataco tambem...
ResponderExcluirNão vou expor minha família e meu grupo, dando sopa e sendo o Mr. Nice Guy, porque meus suprimentos já serão provavelmente insuficientes para nós, que dirá para a horda de esfomeados que falharam em se preparar.
Não sou sociopata, sou discreto e ordeiro. Porem, nesses cenários é cada um por si, é repugnante imaginar que havera decencia. Pense: se hoje com lei e tudo mais, os bandidos fazem o que fazem, imagine quando a SHTF?
Vão comer nossos cus, nossas mulheres, nossas comidas, usar nossas armas e vão atirar em nos!!!
Nada feito. Cada um por si, é a lei da selva. Vou tentar ser o mais forte possível e mais discreto possível enquanto a situação perdurar...
Abraço Batata, excelente discussão!
Bata, acho lindo o que o Ricardo está fazendo, lindo pra mim nao é sinônimo de certo, vou colar aqui o que postei no face mas pretendo fazer mais algumas considerações antes:
ResponderExcluirVc está montando um BUNKER, pensando em sua familia direta, mulher e filhos, tudo bem, mas pensa, nao vao ser só eles, vai ter mais gente que vai acabar agregando, parentes e amigos proximos, vc vai ter de dividir o que duramente juntou para nao deixar quem vc quer bem morrer de fome e sede, isso já vai ser um custo alto e inesperado.
Batata, eu te adimiro um monte mesmo sem te conhecer, pq vc tem é muita coragem pois assume riscos e responsabilidades enormes, e sei que no fundo vc sabe disso, ao montar esse blog, vc assumiu uma posiçao de mestre, vc assumiu um porrilhao de responsabilidade por um mote de gente que como eu entra aqui para aprender, vc assume um risco enorme, pq TODO MUNDO SABE que vc armazena bens, suprimentos, ferramentas altamente uteis e valiosas em caso de necessidade, vc está se colocando em risco extremo e totalmente consciente, posi vc mesmo fala que NAO SE DEVE CHAMAR A ATENÇAO PARA SEU BUNKER!!!!
Voce fala em ovelha, beleza, queria muito tua visita em minha chacara, vou te mostrar ovelhas de verdade, dai vamos fazer o seguinte, vou dar "salgadinhos" pra elas e vc vai ficar entre elas e o cocho dagua, pra ver o que dá, como é quando um rebanho estoura e vem por cima de vc! Cara elas te atropelam! As outras ovelhas sao exatamente assim, nao pense que sao boazinhas, sao coitadinhas, quando vc tiver e elas nao, vc vai ter de defender pq vao passar por cima de vc sem a menor consciência! Estao sendo ensinadas assim pelo nosso governeco e merda! Vc tem OBRIGAÇAO de ajudar eles, vc é rico e tem de dar tudo de graça, e eles podem pegar sem peso na consciência! Porque vc acha que a violencia está aumentando tando e todo lugar? Impunidade, inversao de valores, muita coisa relacionada ao teu post anterior!!!
Veja o que é a CAMPANHA DO AGASALHO
vamos debater CARIDADE entao: Batata Sobrevivencialista Xis e e demais amigos, me diz uma coisa, quantos cobertores vc comprou esse ano? Pensa, a quanto tempo vc usa o mesmo cobertor? e tuas blusas e jaquetas de frio tem quanto tempo? Sao todas NOVAS, compradas esse ano? Vc troca todo anos suas roupas de frio e suas cobertas? Pois é nem meus amigos, graças a "CAMPANHA DO AGASALHO" TEM MUITO "DESAFORTUNADO" QUE TROCA TODO ANO! Perguntei pq eles nao lavavam os cobertores e as blusas e estavam jogando fora, tacando fogo em tudo, ouvi a resposta:
-Pra que? Todo ano o pessoal da campanha do agasalho dá novo pra gente, pra que ficar lavando, vcs que sao rico que tem de dar comida e agasalho pra gente que é pobre!
Pois é, só que nao sou rico, trabalho pra mal e mal pagar minhas contas, meu cobertor mais novo tem 3 pra 4 anos, isso o MAIS NOVO, meu colchao tem pra mais de 10 anos, e agora além de tudo me sinto um IDIOTA POR TER AJUDADO!
em tempo:
1) Desculpe por ser prolixo e usar teu blog
2) fique a vontade para apagar minha resposta se te for ofensiva ou contra teus principios de ideais e religiosos
eu sou o numero 1 la de cima, o FDP que vai atirar nas ovelhas. Cresci em fazenda e sei do que ovelhas, cães e bodes são capazes. E já matei os 3 tipos de animais...
ExcluirEu sou contra todo tipo de instituição de caridade/filantropia. Por que? Simples, porque o maldito sistema e governo suga nosso dinheiro com impostos e é OBRIGAÇÃO do ESTADO fornecer aquilo que estas instituições fazem. Mas o Estado é um sugador de grana não quer resolver problemas, pelo contrário, aumenta os que ja temos, como intervir em empresas, não baixar a maioridade penal (quer dizer: é adulto pra votar no FDP mas não é adulto para sofrer as consequencias justas do crime aos 16?), o maldito desarmamento e restriçaõ de calibres, a alta carga tributária, o fornecimento de bolsa esmola, para proliferação de gente sem futuro, parida em meio a pobreza e cuja pobreza so aumenta, pois o futuro que é meter, parir e continuar assim, e sendo presa facil do crime pois um inutil que nao tem instrução não consegue um emprego (poucos se aventuram a empreender na honestidade) e ai a merda tá feita. Sobra pra nos.
Eu não colaboro com nada e nem dou esmola. Sou mau? Pode ser, mas sei que não ajudei nenhum larapio explorador de consciencia nem tirei do que eu tenho para sustentar vagabundo. Eu ralo muito pelo pouco que tenho e vou defender isso e minha familia ate as ultimas consequencias.
Não quero que ocorra o TEOTWAWKI, pois estaremos em desvantagem em relacao as ameaças, pois ate os caẽs que deveriam nos proteger (forças armadas e policias) irão usar seu poder para nos confiscar e nos ferrar com força!. Teremos que lutar quadruplicado, pois seremos nos por nos e Deus por testemunha. Teremos que enfrentar o mundo em mudança, rebeldes e bandidos, os pollys/ovelhas esfomeados e os policiais/soldados também pollys que irão nos atacar para tomar o que temos!!!
Sem mais por ora.
Abraço!
ExcluirAqui não rola censura amigo, diga o que quiser.
Eis um tema complexo que você propôs! No caso do "caos" as coisas realmente mudam de figura. Acredito que o ser humano num caso desses tende a ficar bem fora de controle. Para defender os meus, creio também nessa idéia de preparação que você sempre demonstra.
ResponderExcluirCaso a merda bata no ventilador a maioria dos sobrevivencialistas pensa em limpar a merda com sangue...
ResponderExcluirPesquisar sobre sobrevivencialismo na Deep é triste, só idéias distorcidas da realidade. O Ricardo está de parabéns. Eu tenho esta opinião, cooperar para construir abrigo e obter alimento é uma coisa, fazer caridade é outra completamente diferente. Em um mundo caótico não há como saber o que será possível, mas acredito que o caráter não deva se perder em meio ao caos.
Eu sou da seguinte opinião: eu converso, apresento o tema aos amigos mais chegados, explico do que se trata, o que é o sobrevivencialismo. 90% ri de mim, 9% até acha interessante, mas não faz absolutamente nada e 1% começa a fazer algum tipo de preparação e estudar sobre o assunto, mesmo que seja de forma discreta. Não tenho culpa se caso a merda bata no ventilador, esses que riram ou não fizeram nada, sejam totalmente cagados. Faço minhas preparações, estudo muito, mas a princípio somente para mim e alguns poucos familiares. Infelizmente não posso ajudar todo mundo. Mas tb não sei se teria coragem de prejudicar alguém.
ResponderExcluirPergunte-se se alguem teria coragem de te prejudicar para te tomar as tuas coisas e a resposta é sim. Portanto, reaja com a força que for necessária.
ExcluirEntendi seu ponto de vista. Eu teria toda a coragem e usaria toda a minha força para defender minha família, minhas preparações e minha propriedade, até mesmo se fosse necessário eu mataria, seria uma reação legítima, mas quis dizer que não sei se teria coragem de agir como os caras que o Batata exemplificou, matando um pai de família para me apossar de seus bens. Mas tudo depende da situação né? Prefiro pensar que mesmo num cenário de crise extrema, ainda manteria um pouco de civilidade.
ExcluirVoce e o batata tem razão. Tenho medo dos raiders, esses preppers que desejar chupar o sangue dos pollies indiscriminadamente e torcem para a ordem cessar...
Excluirimagino-os como "A estrada"... Eu nao abusaria de um polly, mas mataria um e tomaria seus pertences, se ele me atacasse. Para a paz, bastaria manter-se fora do meu caminho... essa seria (acho!) minha filosofia...
Anon #1
em caso de FMCC não serei encontrado por quem me conhece, minha base não será minha casa. e para as pessoas que ocasionalmente me acharem, cada caso é um caso. mas a política geral é de proteção do perimetro.
ResponderExcluirmeu pensamento e que quanto maior for o grupo mais forte seriamos mas acredito que teríamos que re finar os atributos daqueles com qual nos lidamos pois a confiança sera uma coisa muito difícil de se encontrar e principalmente em situações de instabilidade emocional, onde a razão terá que ser mais forte do que a emoção.
ResponderExcluirSuntzu , já dizia se você quer paz prepare se pra guerra.
Acho que a pergunta é, se vc não fosse um sobrevivencialista e estivesse totalmente despreparado para uma situação caótica, o que vc faria para defender sua família? Eu, sem duvida tomaria comida e armas de qualquer um. E você? Temos que pensar que a primeira onda de assalto vira da bandidagem, que hoje sente o maior prazer em roubar, humilhar e depois dar um tiro na cabeça do sujeito por pura maldade. Sinceramente não sei qual seria a minha reação num momento como este, olhar uma criança e negar um pedaço de pão, o único problema que após a criança viria uma turba raivosa que mataria vc sua família e em minutos destruiria tudo o que vc levou anos construindo e armazenando.
ExcluirAbraços a todos
Shybumy
PS. não sei selecionar a por.. do perfil.
Eu acredito que encontraria um meio termo, ajudaria quem fosse mais próximo, meus amigos e familiares e o resto meu amigo se não for clara as intenções é flecha na testa, simples assim...
ResponderExcluirBatata, o que eu faço no meu caso, sou um estudioso desta arte de sobreviver, mas não encontro apoio nem de pessoas mais próximas a mim. Em caso de merda no ventilador sei que vão precisar de mim e do que serei capaz de fazer, mas e aí como conseguir apoio em tempos de paz. Gostaria que vc me respondesse em algum post
ResponderExcluirEu concordo com o anônimo nº1. Os pollys tiveram o mesmo tempo que eu, para se prepararem, se não o fizeram, AZAR.
ResponderExcluirAjudar em tempos de paz e onde eu, supostamente não corra o risco de ser atacada e saqueada, é uma coisa. Ajudar pollys em tempo de caos é suicídio.
Eu faço minhas preps sozinha, escondida e sem apoio nenhum da família.
O que eu tenho está sendo feito para manter a minha família.
Polly aqui leva chumbo.
Ontem ouvia, aqui, na televisão pública portuguesa, num programa de entretenimento que eles dizem ser de informação e discussão séria, um Senhor que é presidente da CAIS (organização de apoio aos sem abrigo) dizer a propósito da crise que assola Portugal (e não só):
ResponderExcluir-« O que já está a acontecer por causa dos cortes do governo no apoio à nossa associação é que os sem abrigo JÁ SE COMEÇAM A REVOLTAR (é como quem diz - insultar e agredir) CONTRA OS NOSSOS TÉCNICOS!!»
Ou seja com quem diariamente está nas ruas a tentar ajudá-los.
Batata
Saudações de
Portugal
Aqui no Mato Grosso do Sul estamos vivendo um cenário de SHTF REAL! Os “índios” estão invadindo propriedades, matando, roubando, estuprando, queimando casas e ninguém FAZ NADA, e não fará NADA.
ResponderExcluirOs produtores mais ordeiros, que se preocuparam sempre em resolver tudo de forma amigável foram os primeiros a perder tudo!
Hj no BRASIL se vc tem o mínimo para viver com dignidade vc é tratado como criminoso, os petralhas incutiram no povo a ideia de que quem tem é culpado pelos que não tem, enquanto isso eles ficam mais ricos, eles e os bancos.
Na minha região os sem terra roubaram a porteira de um amigo meu, e algumas ferramentas, ele as viu e foi lá pedir de volta, o “líder” do “movimento” disse que era obrigação dele “colaborar” com os camponeses que não tinham dinheiro pra comprar uma porteira ou as ferramentas, e como ele tinha deveria comprar outra e outras ferramentas.
Noutra fazenda mataram várias cabeças de gado pois o “povo” dos acampamentos estava com fome, o detalhe é que o gado era de um produtor que dava cestas básicas pros caras. O interessante é que vendiam a carne do gado em açougues ilegais, perguntei pra o dono do açougue se a matança foi pra “matar a fome” pq eles vendiam, no que me respondeu: - Num dá pra viver só de arroz feijão e carne, o dinheiro é pra comprar outras coias.
Coisas tipo pinga e armas.
Em resumo, os mais ordeiros são os que estão tendo suas áreas invadidas, pilhadas, e queimadas. Sei de gente que tá morando de favor em casa de ex empregado pq perdeu tudo.
E os apontados como “malucos” que “atiram em tudo” ainda dormem em suas camas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGrande Tubérculo, saudações nordestinas!
ResponderExcluirEntrei há pouco tempo para esta denominação sobrevivencialista, onde encontrei uma teoria e um caminho pra minhas convicções, mas logo me atinei para esse aspecto e que até então não havia visto sendo tratado nos canais que acompanho. Já pensava em entrar em contato com você quando me deparei com essa sua postagem.
Imagino que poderíamos começar a analise dessa questão partindo do tempo que esperamos viver em condições sobrevivencialistas. São situações diferentes e de posturas distintas uma enchente, terremoto ou qualquer catástrofe natural, geralmente restrita em área e duração, de algo como uma crise financeira ou colapso da ordem social. Definido o quesito tempo podemos pensar na postura que adotaremos, já que conhecendo nossos estoques podemos saber quanto tempo de relativa segurança podemos desfrutar.
Concordo plenamente que muitos genocidas aguardam e anseiam pela queda da ordem para criarem seu próprio modelo de sociedade, destes, acredito, devemos evitar contato e até proximidade. São pessoas que buscam ao meu ver não a perpetuação mas a recriação do modelo social vigente. (Ora, se milênios de evolução natural não nos trouxe a uma sociedade perfeita não podemos esperar que um grupo destes tenha uma formula melhor somente aguardando a oportunidade).
O Ricardo tem uma filosofia que vejo adequada a uma crise pontual, não duradoura ou indefinida. A caridade é algo admirável mas se nos voltarmos a gênese do ser humano percebemos que esse comportamento é cultural e não natural. A natureza ao meu ver é um bom ponto de partida, e nosso meio, quando falamos em sobreviver. Há um bom exemplo do que falo num texto chamado "Ao vencedor as batatas", coincidência ou não ajuda a desenvolver nossa percepção. O exemplo da ONU foi muito feliz ao nos lembrar que já temos ambientes onde o cenário de crise pode ser estudado e compreendido.
Chego a um ponto onde posso me posicionar sem temer errar demais: estabelecido o tempo de crise posso ou não me dispor a dividir o que tenho, mas a qualquer um que tente me tomar algo ou se impor no meu domínio só tenho a oferecer a maior força de resistência. Penso ainda que estamos com o foco ainda muito aberto, quantos de nós teríamos condições de prolongadamente prover subsistência a quantidades indefinidas de pessoas, mesmo com nossos planos de preparação completos e operacionais?
Se dentro de uma mesma família os preparadores muitas vezes já se encontram sós, como prover para amigos e conhecidos que entendem e participam menos ainda de nossos esforços. Creio que podemos formular uma nova questão: quantos poderão estar conosco em cada modelo de crise?
Perdão pelo tamanho do texto, mas como não é telegrama e o assunto é complexo achei válido...
Batata, parabéns pela coragem de levar outros a pensar e a melhorar a si e sua comunidade. Obrigado pelos conhecimentos compartilhados e avante com a permacultura!
A você e a todos um forte abraço!
Batata, tenho 17 anos, e moro com minha mãe e irmãos. tô começando aqui em casa uma preparação, pois desde quando eu era menor, sempre me perguntei sobre o que aconteceria no caso de uma crise ou algo do tipo um "fim do mundo". Sou escoteira há quase dois anos e isso me prepara pra diversas coisas.
ResponderExcluirHá uns meses comecei a ler seu blog, que encontrei graças à sua página no Youtube e tenho tirado daqui informações preciosas q eu modifico de acordo com meu dia-a-dia e com o que recebo dos meus pais, ou consigo ganhar, de dinheiro.. Cada centavo estou guardando para me preparar melhor a cada dia, pretendo começar a morar sozinha agora no fim do ano, já q vou cursar a faculdade em outra cidade e assim, vou aplicar meus conhecimentos.
Enfim, obrigada por escrever esse maravilhoso blog e disseminar um pensamento tão importante nos dias atuais.. Se puder visita o meu, estou apenas começando, mas espero q um dia eu possa transmitir conhecimentos tão variados quanto os seus :)
http://sobrevivenciapratodavida.blogspot.com.br/
Batata, essa questão, para mim, é um ponto crucial.
ResponderExcluirComo já comentei uma vez com você, procuro tomar para minha vida, hoje, como exemplos, as referências bíblicas e exemplos de histórias antigas, pois como disse Salomão em Eclesiastes, não há nada de novo de baixo do sol.
Uma vez, no Egito, José, que tinha o dom de interpretar sonhos e entender seu significado, contou ao Faraó que haveria 7 anos de grande abundância seguidos por 7 anos de fome extrema.
Então, o Faraó determinou que se recolhesse 20% de toda a produção durante os primeiros 7 anos, para distribuí-los à população nos 7 seguintes.
Minhas preparações estão engatinhando, extremamente preliminares, confesso, mas entendo que o ideal é que eu armazene 20% além do que necessito, para ter como ajudar quem me procure no momento de crise. Lógico que não teria como sustentar uma multidão, mas ao menos uma parte de quem me procurar.
E mesmo assim, procuro colaborar com a montagem de cestas básicas, pois por mais que seja com o meu suor, não acho justo eu estocar e estocar enquanto há outras pessoas, seres humanos como eu, passando fome.
Eu assisti o vídeo do seu desabafo, dizendo como se tornou um sobrevivencialista, e como você, também já passei por sérias dificuldades, certa vez em que eu tive uma empresa e ela quebrou. Nesse momento, eu precisei de ajuda, de uma cesta básica, então acho justo retribuir, mesmo que eu não saiba a quem.
Um grande abraço, meu amigo!
http://atalaia2011.blogspot.com.br/
Senhoras e senhores. Essa discussão foi tão promissora quanto ao nosso grande difusor de idéias. Grato por trazer temas tão relevantes e por sabermos que eh algo para o qu devemos mesmo nos precaver.
ResponderExcluirGrato a todos.