Pois é, talvez seja. Ganhei minha mora clássica do amigo Giuliano Toniolo. Não houve tempo para "namorar" a faca, eu a recebi já com meio campo de acampamento montado, e foram 7 dias e 6 noites de uso quase exclusivo.
Quase porque eu havia levado uma outra faca, bem maior e mais robusta pra outros tipos de trabalho.
Neste acampamento eu fui o cozinheiro, atividade que nos 3 últimos dias gastou todo meu tempo de campo, afinal, eram cerca de 20 pessoas envolvidas. O grande companheiro João estava lá, e sem sua ajuda a coisa teria sido muito, mas muito mais difícil. O João é daqueles caras que carregam 2 toras de 20 polegadas em cada braço sem perceber. Suspeito que ele tenha genética russa e seja parente desta Dona aí hó:
É, russos levam a coisa pra outro nível... Mas voltando a faca mora, minha mão escorregou, por conta da gordura de um javaporco que seria assado inteiro na manhã seguinte, manusear a peça de 30 Kg e segurar o cabo liso da mora, a luz fraca de um lampião a noite foi uma combinação não muito boa para meus dedos. E foi ali mesmo que fiz os primeiros canais no cabo, no improviso. Alguns comentários no vídeo usam a palavra FEIA, mas eu prefiro pensar em cicatrizes de batalha, porque foi bem isso mesmo, eu não tinha tempo.
Nos dias que antecederam o uso mais constante da faca, por duas vezes, a noite, eu acabei colocando o dedão na lamina, no escuro e fazendo pequenos cortes na pele, sabe aqueles que não doem, mas que te fazem lembrar muito deles quando você mexe com limão ou vinagre?
Enfim, como uma nova jornada se aproxima e eu pretendo usar o magnífico potencial de corte desta famosa Pukko sueca, achei por bem adapta-la e deixar mais segura para meu uso. Caso contrário, ela iria descansar em um armário qualquer, por sabe-se lá quanto tempo.
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