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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Quando o sobrevivencialismo entra em ação?

Já entendemos o que é sobrevivencialismo e conhecemos um pouco de sua origem. Agora vamos mostrar quando o sobrevivencialismo entra em ação.




Quando o sobrevivencialismo entra em ação?

É durante as situações de emergência que sobrevivencialismo entra em ação. Sejam elas de pequenas ou grandes proporções e, dependendo do tipo de preparador, na rotina do dia a dia. Quando um sinistro acontece há um período onde a vítima se vê sozinha ou isolada até que ocorra uma intervenção ou a ajuda externa chegue.

A preparação básica é muito simples e inclui itens, hoje muitas vezes esquecidos, como ter uma simples lanterna para momentos onde há queda de energia ou um bom kit de primeiros socorros para lidar com cortes e queimaduras. Preparadores em estágios mais avançados provavelmente já terão investido em geradores e armas para proteger a sua casa e garantir a segurança da sua família.

Sobrevivencialistas vivem constantemente em busca de conhecimentos que possam ajuda-los a lidar com qualquer tipo de ameaça, além disso, são adeptos a qualquer tipo de kits que possam auxilia-los numa emergência. Dois kits básicos que todo sobrevivencialista sempre tem à mão são o EDC (Every Day Carry) que oferece recursos para solucionar pequenos problemas e as BOBs (Bug Out Bag), também chamadas de mochilas de evasão, que guardam tudo que é necessário para garantir a sobrevivência de um individuo por aproximadamente 72 horas, tempo médio que o socorro leva para chegar.

Imaginando eventos de proporções mais complexas que podem abalar a estrutura familiar como um desastre natural, uma possível greve na distribuição de alimentos,  o desemprego de um arrimo de família ou o descontrole dos preços gerados por uma economia oscilante, muitos preparadores mantém um estoque de alimentos que possam suprir as necessidades básicas da sua família.

Em termos gerais, o sobrevivencialismo está inserido diretamente no dia a dia de qualquer indivíduo e vira uma prática comum quando a busca pela autossuficiência começa a render frutos. Um preparador que mantém uma horta em sua casa mesmo não estando em um estado de privação alimentar vai obter benefícios com a colheita, o mesmo vale para quem produz energia, coleta e reutiliza água da chuva, cria animais etc.

Em longo prazo o estudo ensina práticas mais saudáveis e seguras e remete ao resgate de técnicas básicas de sobrevivência humana e, muitas vezes, também é um regaste a cultura de nossos antepassados.

Quanto menos dependente do sistema o indivíduo for, mais economia e mais qualidade de vida ele terá.


Saiba mais:

 

 

 

*Texto elaborado por Márcio R. Andrade, o ‘Batata’,  após anos de pesquisa e vivência prática sobre o tema. Publicado inicialmente no site “www.guiadosobrevivente.com.br“ em 09/06/2015 .Sua reprodução é livre, desde que respeitada à autoria da fonte.

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