Quando o sobrevivencialismo entra em ação?
É durante as
situações de emergência que sobrevivencialismo entra em ação. Sejam elas de
pequenas ou grandes proporções e, dependendo do tipo de preparador, na rotina
do dia a dia. Quando um sinistro acontece há um período onde a vítima se vê
sozinha ou isolada até que ocorra uma intervenção ou a ajuda externa chegue.
A preparação básica é
muito simples e inclui itens, hoje muitas vezes esquecidos, como ter uma
simples lanterna para momentos onde há queda de energia ou um bom kit de
primeiros socorros para lidar com cortes e queimaduras. Preparadores em
estágios mais avançados provavelmente já terão investido em geradores e armas
para proteger a sua casa e garantir a segurança da sua família.
Sobrevivencialistas
vivem constantemente em busca de conhecimentos que possam ajuda-los a lidar com
qualquer tipo de ameaça, além disso, são adeptos a qualquer tipo de kits que
possam auxilia-los numa emergência. Dois kits básicos que todo sobrevivencialista
sempre tem à mão são o EDC (Every Day Carry) que oferece recursos para
solucionar pequenos problemas e as BOBs (Bug Out Bag), também chamadas de mochilas
de evasão, que guardam tudo que é necessário para garantir a sobrevivência de
um individuo por aproximadamente 72 horas, tempo médio que o socorro leva para
chegar.
Imaginando eventos de
proporções mais complexas que podem abalar a estrutura familiar como um
desastre natural, uma possível greve na distribuição de alimentos, o desemprego
de um arrimo de família ou o descontrole dos preços gerados por uma economia
oscilante, muitos preparadores mantém um estoque de alimentos que possam suprir
as necessidades básicas da sua família.
Em termos gerais, o
sobrevivencialismo está inserido diretamente no dia a dia de qualquer indivíduo
e vira uma prática comum quando a busca pela autossuficiência começa a render
frutos. Um preparador que mantém uma horta em sua casa mesmo não estando em um
estado de privação alimentar vai obter benefícios com a colheita, o mesmo vale
para quem produz energia, coleta e reutiliza água da chuva, cria animais etc.
Em longo prazo o
estudo ensina práticas mais saudáveis e seguras e remete ao resgate de técnicas
básicas de sobrevivência humana e, muitas vezes, também é um regaste a cultura
de nossos antepassados.
Quanto menos
dependente do sistema o indivíduo for, mais economia e mais qualidade de vida
ele terá.
Saiba mais:
*Texto elaborado por Márcio R.
Andrade, o ‘Batata’, após anos de
pesquisa e vivência prática sobre o tema. Publicado inicialmente no site
“www.guiadosobrevivente.com.br“ em 09/06/2015 .Sua reprodução é livre, desde
que respeitada à autoria da fonte.
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